Cachaças
CONHEÇA NOSSAS CACHAÇAS
O Empório Minas Uai tem uma seleção de Cachaças especiais produzidas no Sítio Recreio em Cruzília, ao pé da Serra da Mantiqueira em Minas Gerias, onde as benesses do clima e a histórica presença de mestres da produção de Cachaça deixaram plantados a milenar arte de fazer água-ardente.
LINHA CACHAÇAS BRANCAS (PRATA):
A cachaça branca (ou também conhecida como cachaça transparente) é o tipo mais simples de cachaça. Ela pode passar ou não por madeira. A cachaça que não passa por madeira é, depois da destilação, descansada em aço inox e em seguida é padronizada e engarrafada. Esta bebida apresenta aroma e paladar mais próximos da cana-de-açúcar. Outras cachaças brancas podem ficar em madeiras que não soltam coloração (Jequitibá, Freijó, Amendoim). Apesar do estágio na madeira, elas continuam sendo brancas. A cachaça branca costuma apresentar sabores e aromas mais intensos, secos e ardentes. Isto ocorre basicamente por ser um produto mais “fresco” e com maior concentração de álcool. A bebida é mais comum para acompanhar drinks, como a caipirinha, já que não tem o envelhecimento em madeira que pode interferir no sabor do coquetel.
Tamanhos disponíveis:
Pequena - 60 ml
Media - 275 ml
Grande - 750 ml
Garrafão - 5l
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LINHA CACHAÇAS AMARELAS (OURO):
As cachaças amarelas foram armazenadas ou envelhecidas em madeira e apresentam alteração substancial na sua coloração. Nesse caso o produtor poderá adicionar a marca a expressão Ouro. Por uma cachaça ser amarela isso não significa que ela tenha sido envelhecida. A cachaça amarela, quando não envelhecida, se torna desta cor após a adição de extratos de madeira ou calda de caramelo, que por sua vez tornam a bebida um pouco mais adocicada.
A cachaça armazenada fica por tempo indeterminado (2 meses, 5 meses, 1 ano, 3 anos) em toneis de madeira sem limitação de tamanho. Esse processo resulta no chamado amaciamento da bebida, influenciado no seu aroma e paladar de acordo com a madeira. Ou seja, a bebida fica ‘menos agressiva’ no paladar e mais suave.
As cachaças envelhecidas acabam apresentando alterações mais evidentes na sua cor, aroma e paladar. Dentro delas, existem duas classificações. As cachaças Premium são 100% envelhecidas de um a três anos. Já a Extra-Premium é 100% envelhecida no tempo mínimo de três anos.
Tamanhos disponíveis:
Pequena - 60 ml
Media - 275 ml
Grande - 750 ml
Garrafão - 5l
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LINHA CACHAÇA & SABORES:
Poucas bebidas são tão populares quanto as famosas Cachaça com mel e com cravo & canela. Não é para menos, a combinação da cachaça com o mel fica docinha, e com cravo & canela fica saborosa, e agrada aos mais variados paladares, até mesmo de quem normalmente não tem o costume de saborear esta bebida.
Com o friozinho dando as caras no período de outono-inverno, a mistura da aguardente com o mel e com cravo & canela se torna uma ótima pedida, pois tem tudo a ver com o clima mais ameno, ajudando a esquentar e embalar as noites mais geladas. As reuniões com amigos em casa no fim de semana ou após o trabalho ficam muito mais aconchegantes com estas bebidas, que costumam agradar tanto homens como mulheres.
Tamanhos disponíveis:
Pequena - 60 ml
Media - 275 ml
Grande - 525 ml
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CURIOSIDADES
Dia 21 de maio é comemorado o Dia Nacional da Cachaça. E não há como pensar em cachaça sem lembrar de Minas Gerais. O estado, como bom samaritano no ramo, ocupa o quarto lugar no ranking nacional de aguardente de cana, com 8% da produção nacional da bebida. É o maior produtor de cachaça artesanal do país, com cerca de 8.466 alambiques. A cachaça artesanal é de grande importância para o agronegócio mineiro, uma vez que, gera empregos e movimenta a economia. O produto se destaca pelo processo de produção e pelas características culturais e históricas da região.
A média dos últimos anos da produção mineira alcança o volume de 240 milhões de litros, gerando aproximados 240 mil empregos diretos e indiretos. A famosa “pinga” mineira é reconhecida em todo território nacional.
O processo de produção da cachaça artesanal é custoso e cheio de detalhes – uma verdadeira obra de arte. Fazer cachaça é, ao mesmo tempo, ciência, arte, paixão e sabedoria. Tudo é feito com muita calma, cuidado, esmero. Por isto, “artesanal”. Apesar de feita exclusivamente do caldo de cana, sem a adição de produtos químicos, cada cachaça carrega características de seu produtor, o alambiqueiro. Cada um tem seu segredo... Os detalhes especiais estão espalhados por todo o processo, desde a escolha do tipo de cana, passando pela época certa da colheita, o tempo de moagem, os ingredientes e o tempo de fermentação, a forma de destilação e os tonéis para o envelhecimento, até o engarrafamento.
A cana
É a matéria-prima para a fabricação da cachaça. São cinco as espécies mais utilizadas por várias razões incluindo-se aí o teor de açúcar e a facilidade de fermentação do caldo. A cana usada na produção da cachaça artesanal é colhida manualmente e não é queimada, prática que precipita sua deterioração.
Moagem
A etapa seguinte no processo de fabricação da cachaça é a moagem. Depois de cortada, a cana madura, fresca e limpa deve ser moída num prazo máximo de 36 horas. As moendas separam o caldo do bagaço, que será usado para aquecer as fornalhas do alambique. O caldo da cana é decantado e filtrado para, em seguida, ser preparado com a adição de nutrientes e levado às dornas de fermentação. Algumas moendas são movidas por motor elétrico, outras por rodas d'água.
Fermentação
Como cada tipo de cana apresenta teor de açúcar variado, é preciso padronizar o caldo para depois adicionar substâncias nutritivas que mantenham a vida do fermento. Como a cachaça artesanal não permite o uso de aditivos químicos, a água potável, o fubá de milho e o farelo de arroz são os ingredientes que se associam ao caldo da cana para transformá-lo em vinho com graduação alcoólica, através da ação das leveduras (agentes fermentadores naturais que estão no ar). A sala de fermentação precisa ser arejada e com a temperatura ambiente em 25°. As dornas onde a mistura fica por cerca de 24 horas, podem ser de madeira, aço inox, plástico ou cimento.
Destilação
O mosto fermentado, a partir de agora denominado vinho, está pronto para ser destilado e dar origem à cachaça. O vinho de cana produzido pela levedura durante a fermentação é rico em componentes nocivos à saúde, como aldeídos, ácidos, bagaços e bactérias, mas possui baixa concentração alcoólica. Como a concentração fixada por lei é de 38 a 54oGL, é preciso destilar o vinho para elevar o teor de álcool. O processo é fazer ferver o vinho dentro de um alambique de cobre, produzindo vapores que são condensados por resfriamento e apresentam assim grande quantidade de álcool etílico.
A cachaça de "cabeça", obtida na fase inicial da destilação, é rica em substâncias mais voláteis do que o etanol não recomendadas para o consumo sendo portanto descartada. Na prática, os produtores consideram que essa fração corresponde de 5 a 10% do total destilado. A cachaça do "coração", a segunda fração destilada, é a cachaça propriamente dita, ou seja, aquela de qualidade elevada. Esta fração corresponde de 75 a 85% do total do produto destilado. A cachaça de "cauda", ou “água fraca e rabo”, apresenta um maior teor de substâncias menos voláteis e indesejáveis e também é descartada.
Após a destilação, para corrigir eventuais defeitos de qualidade e dar maior limpidez, transparência e brilho, a cachaça passa por uma etapa de filtração, sendo então enviada para o envelhecimento.
Envelhecimento - etapa final do processo de produção da cachaça
Constituindo-se no processo que aprimora a qualidade de sabor e aroma das bebidas, o envelhecimento é a etapa final da elaboração da cachaça artesanal. A estocagem é feita, preferencialmente, em barris de madeira, onde ainda acontecem reações químicas. Existem madeiras neutras, como o jequitibá e o amendoim, que não alteram a cor da cachaça. As que conferem ao destilado um tom amarelado e mudam seu aroma são o carvalho, a umburana, o cedro e o bálsamo entre outras. Cada uma dá um toque especial, deixando a cachaça mais ou menos suave, adocicada e/ou perfumada, dependendo do tempo de envelhecimento.
Após o período determinado para o envelhecimento a cachaça está pronta para ser engarrafada.
Os acertos do empirismo do alambiqueiro, a magia de seus gestos, vêm sendo confirmados, nos últimos anos, pelas pesquisas científicas e tecnológicas realizadas por algumas universidades brasileiras visando o aprimoramento da cachaça artesanal. Muitas são as teses de pós-graduação e os trabalhos de pesquisas nos campos da química, da agronomia, da economia, que instituições estão desenvolvendo com o objetivo de enriquecer tecnologias seculares e contribuir para o aperfeiçoamento e melhoria da qualidade da cachaça artesanal.